Dois irmãos são mortos a facadas durante briga entre caminhoneiros em fila para descarregamento de carga em Ponta Grossa
25/04/2025
(Foto: Reprodução) Caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (25). Ambos os irmãos eram caminhoneiros e morreram na hora. Suspeito foi preso em flagrante. Caso aconteceu em Ponta Grossa
Fabio Ângelo/RPC
Uma briga de trânsito entre três caminhoneiros terminou com dois irmãos mortos a facadas na manhã desta sexta-feira (25) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu em meio à uma fila de caminhões que aguardavam para descarregar soja em uma empresa do Distrito Industrial.
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A discussão iniciou quando os irmãos, ambos caminhoneiros, estavam parados na fila, e outro caminhoneiro que trafegava no sentido contrário não conseguiu passar pela via devido à largura dos veículos parados, afirma a PM.
"A discussão evoluiu para agressões, sendo que o autor, armado de faca, esfaqueou os dois caminhoneiros, os quais vieram a óbito, no local", explica a polícia.
A corporação também afirma acreditar que primeiro um dos irmãos foi golpeado e, ao ver a cena, o outro correu para tentar defendê-lo e também acabou esfaqueado.
SAIBA DETALHES: Irmãos foram mortos em briga com caminhoneiro no Paraná enquanto um tentava defender o outro, diz delegado
O caso aconteceu por volta das 6h, na Rua Guilherme Wiecheteck.
As vítimas, Josiel e Gilberto Vsconcelos, tinham 40 e 52 anos e eram da Lapa, cidade da região metropolitana de Curitiba. O suspeito, Nunes Silverio de Melo, tem 41 anos e é de Minas Gerais. Ele permaneceu no local após o crime e foi preso em flagrante.
O delegado Luis Gustavo Timossi, responsável pelo caso, adiantou que o suspeito deve responder por duplo homicídio qualificado (por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas).
A defesa dele alega que o homem agiu em legítima defesa e afirma que Nunes foi atacado pelos dois irmãos. Timossi refuta a tese.
"As vítimas não tinham qualquer anotação criminal ou registro de envolvimento em qualquer confusão. A alegação de legítima defesa não encontra amparo nos elementos de prova coligidos durante a investigação, uma vez que foi o próprio indiciado quem iniciou a situação de conflito de forma deliberada, esfaqueando as vítimas na sequência", diz o delegado.
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Fabio Ângelo/RPC
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